I - A Colonização do Brasil através de Capitanias Hereditárias
Igreja do Carmo vista do alto da Sé, foto historiacomgosto |
Em 1530 Martim Afonso veio ao Brasil e fundou a vila de São Vicente em 1532 iniciando o processo de colonização do Brasil.
Existem três versões para o nome da cidade.
1554 - Escola de São Paulo de Piratininga
Os primeiros franciscanos chegaram a Olinda em 1585
1503 - 1ª “missão” franciscana em Porto Seguro
1505 - “Protomártires” do Brasil, martirizados em Porto Seguro
1534 - Frei Diogo de Borda na Bahia de Caramuru
1538-1548 (+ ou -) Franciscanos espanhóis, em missão em S. Catarina
1558 - Frei Pedro Palácios em Espírito Santo (Penha)
Quando em 1532, Dom João III finalmente reconheceu que os franceses não estavam respeitando os acordos comerciais e continuavam traficando pau-brasil, tomou a decisão de implantar um sistema de colonização das novas terras semelhante ao utilizado nas ilhas de Açores, Madeira, ...,.
Deu-se início então ao processo de divisão do território brasileiro em "Capitanias Hereditárias". A primeira delas foi doada a Duarte Coelho, militar português que havia prestado brilhantes serviços ao reino nas áreas de comercio das Índias e Africa.
A capitania doada a Duarte Coelho foi a capitania de Pernambuco e fazia limites com as capitanias de Itamaracá e Bahia.
Deu-se início então ao processo de divisão do território brasileiro em "Capitanias Hereditárias". A primeira delas foi doada a Duarte Coelho, militar português que havia prestado brilhantes serviços ao reino nas áreas de comercio das Índias e Africa.
A capitania doada a Duarte Coelho foi a capitania de Pernambuco e fazia limites com as capitanias de Itamaracá e Bahia.
Duarte Coelho recebeu sua capitania em março de 1534, e em outubro, com duas caravelas e cerca de 200 colonos, partiu para o Brasil em companhia de sua esposa D. Brites, para tomar posse de seu território. A frota de Duarte Coelho chegou ao seu destino em março de 1535 e encontrou-se com alguns portugueses que habitavam a ilha de Itamaracá desde o início de 1531.
Duarte Coelho se estabeleceu inicialmente na antiga feitoria de Igaraçu ali fundando a Vila de Cosme e Damião. Passados alguns meses de permanência nesse local, ele iniciou uma caminhada para o centro onde se encantou com uma área de colina a menos de 30 km de Igaraçu, e que estava habitada pelos índios Caetés. Duarte Coelho gostou tanto dessa área que empreendeu um ataque poderoso contra os índios expulsando-os da região. Essa área para Duarte Coelho era estratégica pois dava acesso a praia e ao rio.
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No ponto mais alto da colina, onde hoje ainda temos a igreja da Misericórdia, Duarte Coelho erigiu a sua casa (castelo).
Ainda de acordo com o historiador Eduardo Bueno, cajueiros, pitangueiras e macaibeiras eram as plantas da mata nativa. Os coqueiros e mangueiras que hoje fazem parte da paisagem de Olinda, vieram da Ásia e foram plantados ali pelos jesuítas, a partir de 1551.
Duarte Coelho trabalhou arduamente para a construção da vila, incentivando a coexistência com os nativos e posteriormente implantou engenhos de cana para a produção de açúcar. As capitania de São Vicente, de Martim Afonso, e Pernambuco de Duarte Coelho foram as únicas que se desenvolveram no início do Brasil
Duarte Coelho trabalhou arduamente para a construção da vila, incentivando a coexistência com os nativos e posteriormente implantou engenhos de cana para a produção de açúcar. As capitania de São Vicente, de Martim Afonso, e Pernambuco de Duarte Coelho foram as únicas que se desenvolveram no início do Brasil
II - O nome da localização - Ó Linda e o alto da Sé
Existem três versões para o nome da cidade.
a) A versão mais popular é que diante de tanta beleza um dos auxiliares de Duarte Coelho teria exclamado, Óh Linda localização.
b) Alguns escritores acham essa versão fantasiosa e indicam que o nome deveria ser homenagem a alguma quinta / propriedade de Portugal já que era comum denominações do tipo Linda-a-Pastora, Linda-a-Velha, ...,.
c) Olinda era o nome de uma heroína de um romance medieval de cavalaria, muito comum na época que se chamava Amadis de Gaula.
Independente da origem o importante é que todas se referem a beleza da localização. Essa beleza é homenageada em várias canções e romances sendo uma delas a de Moraes Moreira, que fala que "Ólinda situação, ..., ela é linda no verão e no inverno é bela".
Igreja da Sé, foto historiacomgosto |
Igreja da Sé
A igreja da Sé teve sua construção iniciada em 1537 e foi dedicada a Jesus Cristo, Salvador do Mundo, padroeiro da cidade. Na nave central da Igreja está sepultado o ex-arcebispo de Olinda, Dom Helder Câmara.
III - O desenvolvimento posterior de Olinda
Com o extrativismo do pau-brasil e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da colônia, enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação. O traçado urbano da vila configurou-se, ainda no século XVI, com a definição dos caminhos e com a ocupação dos principais promontórios pelos religiosos.
fonte: site https://www.olinda.pe.gov.br/a-cidade/historia
IV - As ordens religiosas no início da Colonização
a) Jesuítas
Os Jesuítas chegaram no Brasil junto com o primeiro governador geral Tomé de Souza em março de 1549. Chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega, entre eles estava também o padre José de Anchieta que foi mestre-escola do colégio em Piratininga e missionário em Piratininga, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Dedicados a evangelização dos nativos e a educação de um modo geral, os jesuítas logo foram se expandindo. Em 1568 fundaram o Colégio Jesuíta de Olinda. Foi o quarto colégio fundado no Brasil.
1554 - Escola de São Paulo de Piratininga
1554 - Escola da Bahia
1556 - Colégio Jesuíta de "Todos os Santos"
1567 - Colégio Jesuíta do Rio de Janeiro
1568 - Colégio Jesuíta de Olinda
Igreja da Graça
autor das 03 fotos: Ricardo André Frantz
A igreja de Nossa Senhora da Graça foi uma das primeiras igrejas a serem construídas no Brasil. Originalmente erguida como um oratório de taipa no ano de 1551, por ordem de Duarte Coelho, fazia parte de uma propriedade doada aos Jesuítas para que se iniciassem a catequização dos indígenas no local, e deveria incluir um colégio e um jardim botânico, instalados mais tarde. Com o incendio de Olinda em 1631 o complexo foi seriamente danificado.
Texto de Lúcio Costa sobre a Igreja da Graça.
Essa igreja quinhentista tem sido dada como "reduzida a cinzas" pelos holandeses, considerando-se o edifício atual uma reconstrução de fins do século XVII, destituída de maior interesse. Os estudos efetuados pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional mostram, entretanto, de forma inequívoca, que essa igreja é, de fato, a primitiva. Com efeito: 1°) os altares colaterais são contemporâneos da construção de fins do século XVI, conforme se poderá constatar adiante, quando tratarmos com mais vagar da arquitetura interna das igrejas jesuíticas; 2°) o risco da igreja, tanto pelo seu interior como pela fachada, baseia-se, efetivamente, na "traça" da igreja de São Roque, da Casa Professa dos Jesuítas, em Lisboa, cujo fron- tispício - a única parte do prédio que sofreu com o terremoto - foi, ao que parece, reconstruído com aproveitamento do material primitivo; 3°) no panorama de Olinda, de Franz Post, observa-se muito claramente que os danos causados pelo incêndio - da mesma forma que em Lisboa com o terremoto - não foram de molde a desmantelar o edifício.
Esta igreja de Olinda, projetada pelo arquiteto jesuíta Francisco Dias, um dos colaboradores de Filipe Tersi - o arquiteto levado de Roma para Lisboa pelos jesuítas, especialmente para construir a igreja de São Roque - é, pois, a única igreja jesuítica quinhentista, com pedigree, ainda existente no Brasil, uma vez que a autenticidade do arcabouço da de São Vicente, que de qualquer forma não terá filiação tão definida, ainda não está, apesar dos indícios, comprovada."
b) Franciscanos
Os Franciscanos estão presente na história religiosa do brasil desde a primeira viagem de Pedro Alvares Cabral, onde a primeira Missa celebrada no território brasileiro foi pelo frade franciscano Frei Henrique de Coimbra em 26 de abril de 1500 no ilhéu de Coroa Vermelha.
Os primeiros franciscanos chegaram a Olinda em 1585
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Uma expedição chegou a Pernambuco aos 12 de abril de 1585 e foi recebida com grandes demonstrações de júbilo e veneração. O primeiro Convento que se fundou foi o de N. Sra. das Neves de Olinda.
Uma generosa benfeitora, D. Maria da Rosa, havia anteriormente construído para os frades uma casa com capela ao lado e de tudo fez doação à Ordem por escritura de 27 de setembro de 1585. Oito dias depois, na festa do Seráfico Patriarca, os fundadores passaram para essa residência em solene procissão, assistida pelo donatário com seu senado, clero e muito povo.
Desde logo iniciaram os frades o seu trabalho na vila e arredores e de tal modo granjearam a estima de todos que, decorrido apenas um ano, isto é, em 1586, abriram noviciado para os candidatos à Ordem e juntamente um seminário, isto é, educandário para os filhos dos índios.
fonte: site da Ordem Franciscana no Brasil - www.franciscanos.org.br
Presença Franciscana Esporádica: 1500-1585
1500 - 1ª missa, celebrada por Frei Henrique de Coimbra1503 - 1ª “missão” franciscana em Porto Seguro
1505 - “Protomártires” do Brasil, martirizados em Porto Seguro
1534 - Frei Diogo de Borda na Bahia de Caramuru
1538-1548 (+ ou -) Franciscanos espanhóis, em missão em S. Catarina
1558 - Frei Pedro Palácios em Espírito Santo (Penha)
c) Beneditinos
Os beneditinos chegaram ao Brasil em 1581 e fundaram na Bahia uma abadia, em 1584. Os beneditinos não se interessavam pela obra missionária. Seus integrantes se dedicavam a vida contemplativa, vivendo em mosteiros. Eventualmente os beneditinos também eram proprietários de fazendas onde cultivavam os produtos agrícolas. Em Olinda os beneditinos chegaram em 1586.
Mosteiro de São Bento, foto historiacomgosto |
d) Carmelitas
Os carmelitas se estabeleceram no Brasil em 1580 quando chegaram junto com a expedição de Frutuoso Barbosa, que conquistou a Paraíba.
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V - A Invasão Holandesa e suas consequências
Os holandeses sempre foram parceiros comerciais dos portugueses. Eles eram interessados no açúcar brasileiro que tinha grande valor comercial.
Os holandeses também eram tradicionais inimigos da Espanha, pois este reino dominava os holandeses no período de 1568 a 1648. Quando Portugal passou para o domínio da Espanha no período de 1580 a 1640, os holandeses se sentiram particularmente ameaçados. Foi nesse período que surgiram as Companhias das Indias Orientais (1602) e Companhia das Índias Ocidentais (1621).
Na sua segunda tentativa de invasão do território brasileiro, em 1630, a Companhia das Índias Ocidentais enviou poderosa esquadra a Pernambuco, iniciando o período de 24 anos de ocupação holandesa no nordeste.
Logo após a invasão, os holandeses incendiaram a vila de Olinda, concentrando o novo desenvolvimento na área do Recife.
Logo após a invasão, os holandeses incendiaram a vila de Olinda, concentrando o novo desenvolvimento na área do Recife.
Maurício de Nassau
Para dirigir o território brasileiro conquistado, a Companhia das Índias contatou o Conde Mauricio de Nassau. Com uma sólida formação humanista, sendo ao mesmo tempo tolerante, competente, dedicado e ágil, Mauricio de Nassau fez um governo brilhante.
Apesar de Calvinista foi tolerante com os cultos católicos e não empreendeu nenhum tipo de perseguição. O período de 1637-1644 foi a época de ouro do Brasil Holandês. Após desentendimentos com a cúpula da Companhia, Nassau deixou o Brasil em 1644 e logo um ano depois iniciou-se o período de insurreição contra os holandeses e que durou até 1654 com a re-conquista definitiva do território pelos portugueses.
Após a reconquista do território os portugueses começaram pouco a pouco a reconstrução da cidade. Entretanto, apesar dos orgãos de administração voltarem para Olinda, as residencias dos governantes e a movimentação comercial já haviam se deslocado para o Recife. Com a fundação do Seminário Diocesano em 1828 e, do Curso Jurídico, transformou-se num lugar de estudantes. Olinda permaneceu como capital até a data de 1837.
Após a reconquista do território os portugueses começaram pouco a pouco a reconstrução da cidade. Entretanto, apesar dos orgãos de administração voltarem para Olinda, as residencias dos governantes e a movimentação comercial já haviam se deslocado para o Recife. Com a fundação do Seminário Diocesano em 1828 e, do Curso Jurídico, transformou-se num lugar de estudantes. Olinda permaneceu como capital até a data de 1837.
VI - Olinda na atualidade
Terceira maior cidade de Pernambuco, Olinda abriga uma população de 397.268 habitantes (dados do IBGE/2009). A cidade detém uma taxa de densidade demográfica de 9.122,11 habitantes por quilômetros quadrados, a maior do estado e a quinta maior do Brasil.
Dos seus 43,55 km² de extensão territorial, 9,73 km² fazem parte da ZEPEC (Zonas Especiais de Proteção Cultural e Urbanística), com 1,89 km² da ZEPEC 1 (Sítio Histórico) e 7,84 km² do Entorno do Sítio Histórico. Olinda possui uma área urbanizada de 36,73 km², correspondente a 98% do município, e 6,82 km² de área rural, o que faz dela uma cidade eminentemente urbana
a) Turismo e o Casario Colonial
Casario colonial, foto historiacomgosto |
b) O Carnaval de Olinda
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Na localidade chamada "4 cantos" se encontram nos dias de carnaval, blocos vindos das quatro direções. é difícil de imaginar como em um espaço tão pequeno, cabe tanta gente. Tem que estar lá para ver.
Os blocos mais famosos de Olinda são os dos bonecos gigantes, e do maracatú.
foto: Bloco de Maracatu fonte: wikipedia / autor: Tetraktys |
foto: Bonecos Gigantes fonte: wikipedia / Prefeitura de Olinda / flickr |
Origem dos Bonecos Gigantes (clique)
Os Bonecos Gigantes surgem na Europa, provavelmente na Idade Média, sob a influência dos mitos pagãos escondidos pelos temores da Inquisição. Chegam em Pernambuco através da pequena cidade de Belém do São Francisco no sertão do estado.
Os bonecos surgiram da vontade de um jovem sonhador que ouvia atento as narrativas de um padre belga sobre o uso de bonecos nas festas religiosas da Europa.
O primeiro boneco foi às ruas da pequena cidade durante o carnaval de 1919 com o surgimento do personagem Zé Pereira, confeccionado em corpo de madeira e cabeça em papel machê, somente no ano de 1929 resolveram criar sua companheira, boneca esta batizada com o nome de Vitalina.
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Homem da Meia Noite (clique)
Em 1932, surge o gigante mais antigo e ilustre do carnaval olindense. O Homem da Meia-Noite tem a importante tarefa de abrir as festividades do carnaval. Sempre com um farto sorriso enfeitado por um dente de ouro e trajando seu terno verde e brando, o Homem da Meia-Noite desfila carregando a chave que simboliza a abertura do carnaval. No braço, ele leva um relógio que sempre marca a meia-noite. O boneco passa ao som do frevo animando os foliões que entram no passo até de manhã cedo. A curiosidade, é que O homem da meia noite, só sai uma vez por ano do seu armário, apenas para o desfile no sábado a noite. Para outras apresentações durante o ano, ele conta com uma réplica. A sua saída é sempre precedida de um ritual que acontece todos os anos, onde o gigante veste a sua roupa nova, enquanto os músicos se preparam para o desfile numa grande festa.
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c) Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO
Olinda é um dos 19 locais no Brasil e dos 962 locais no mundo considerados patrimônio cultural / natural da humanidade pela UNESCO. Um pequeno comentário sobre a justificativa da escolha encontramos no site da UNESCO o qual reproduzimos abaixo.
“A qualidade única do Centro Histórico de Olinda surge do equilíbrio, que geralmente tem sido mantida, entre os edifícios públicos e privados e os prévios jardins das terras anteriormente loteadas. É uma cidade de pontos de vista inesperados: Alguma das inúmeras igrejas barrocas, conventos, capelas e oratórios aparecerão inesperadamente sempre que se vira uma esquina. Os refinamentos estudados da decoração dessas estruturas arquitetônicas conscientes contrasta com a simplicidade encantadora das casas, que são pintadas em cores vivas ou cobertas com azulejos cerâmico.”
VII - Dicas Úteis sobre Olinda
a) Onde ficar - Hotéis e Pousadas de Olinda
- Pousada 4 Cantos
- Pousada do Amparo
- Pousada 7 colinas
b) Quando ir
Se você quiser conhecer os aspectos históricos de Olinda, pode ir em qualquer época do ano. Entretanto se gosta de "muvuca", vá no carnaval.
c) Como ir
Dos aeroportos de Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória e Salvador partem vôos para Recife das companhias Gol, Azul e Tam. Olinda é colado em Recife e gasta-se 20 min do aeroporto ao centro da cidade e depois mais 10 min para se chegar em Olinda.
d) O que fazer
Para conhecer os aspecto históricos mais antigos visite as igrejas da Sé, do Carmo, o convento de São Francisco, o mosteiro de São Bento e o casario colonial antigo. Visite as lojas de artesanato, a coleção de bonecos gigantes, a ladeira da misericórdia, o mirante da caixa d água, a praça da sé, ...,.
e) O que comer - Restaurantes de Olinda
Experimente as frutas da região, os mariscos e a tapioca de Olinda.
No centro três boas opções de restaurantes são: Oficina do Sabor, Beijupirá e Patuá.
Tapioca de Olinda - (receita copiada do site):
https://www.orfury.com.br/blog/2662/como-fazer-tapioca--receita.html
Recomendamos uma visita ao site, inclusive para conhecer mais sobre a história da Tapioca.
Tapioca de Olinda - curiosidade
No centro três boas opções de restaurantes são: Oficina do Sabor, Beijupirá e Patuá.
Tapioca de Olinda - (receita copiada do site):
https://www.orfury.com.br/blog/2662/como-fazer-tapioca--receita.html
Tapioca do Alto da Sé, foto de Anizio (Olinda) da Silva em Wikimedia Comons |
Recomendamos uma visita ao site, inclusive para conhecer mais sobre a história da Tapioca.
Receita
1) Você vai precisar de: 1 quilo de polvilho doce e água.
1) Você vai precisar de: 1 quilo de polvilho doce e água.
2) Umedeça o polvilho e deixe-o por cerca de 12 horas na geladeira.
3) Passe o polvilho na peneira e acrescente uma pitada de sal.
4) A base da sua tapioca está pronta! Muito simples e fácil de se fazer! Agora, para prepará-la, você precisará aquecer uma frigideira e colocar uma pequena quantidade do polvilho. Deixe que esta “farinha” fique úmida e vire-a com uma espátula.
foto do site https://www.umaseoutras.com.br/tag/goma-de-mandioca/ |
5) A sua massa está pronta! Agora você pode acrescentar o recheio da sua preferência, seja ele doce ou salgado. O recheio de tapioca mais tradicional é o de coco com queijo, mas você pode preparar tapioca de frango, de carne moída, de calabresa, carne-de-sol ou então de frutas, como o morango (misturando-o com leite condensando ou chocolate, por exemplo), a banana e até mesmo goiabada.
6) Basta rechear a sua tapioca ainda aberta sobre a frigideira: coloque o recheio em metade do círculo e depois dobre a massa ao meio, formando uma meia-lua.
7) Bom apetite!
Tapioca de Olinda - curiosidade
Você sabia que a Tapioca de Olinda é considerada "Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade" ? Pois é, em 2006 o Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda (Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela UNESCO) concedeu à Tapioca o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da Cidade. Nesse mesmo ano Olinda recebeu o título de 1a Capital Brasileira da Cultura (Ministério da Cultura e Ministério do Turismo, Governo Federal).
VIII - Música
Moraes Moreira fez uma marchinha chamada "Tapioca de Olinda" que é muito legal de se ouvir. Clique no link abaixo e aprecie:
IX - Referências
- Capitães do Brasil - Eduardo Bueno
- Historia do Brasil - Eduardo Bueno
- Olinda - Wikipedia
- Olinda - site prefeitura municipal www.olinda.gov.br
- Notas de viagem e fotografias do autor - abril 2013
- Notas de viagem e fotografias do autor - abril 2013